segunda-feira, 25 de julho de 2011

O substantivo pensa...

  Demorei tanto para nascer portanto, não me culpe por ter nascido velho e preferir preto e branco ao colorido.  Se fosse me pautar pela cronologia, teria que gostar do desespero, do imediato e talvez até do mal feito( nasci de oito meses)! Quem diria ?!agora não quero mais o chiado, não quero mais o passado...vendo amigos e familiares, em frente à Câmara Municipal, lutando por nossos direitos, tentando tirar um coletivo individualista da linha do afável poder, mudo de ideia, estufo meu peito e me orgulho ao dizer que sou dessa terra e dessa era , que erra porém não vendo... O dia da independência chega de ano a ano, os ditos do imperador poucas vezes são renovados, devemos deixar de lado o comodismo e as faces indies de nosso caráter para transformar o que era caçador, no cassado, deixar de lado o cd do que será que será, do tal cálice e nos agarrarmos às  vigorosas letras de músicas,  às promessas de que amanhã há de ser outro dia, apesar de você..... para que movamos esse mundinho estático em frente a um quadro belo do passado enquanto o mundo se desfaz em pó... Só não nos esqueçamos de que esse pó um dia estará no quadro de nossos filhos...e asma é um problema sério!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Timidez

Falo alto, acho que grito... Acho gritando, penso que falo, Grito falando,acho que sou...... mas no fundo ...  grito,falo e alto... mas só estou achando.....

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Evoluir junto à sociedade

Completando dez anos de sua despedida  do Planalto e da adaptação à vida na planície, Fernando Henrique Cardoso, conhecido pelo seu conservadorismo, levanta bandeiras de cunho, extremamente, liberalista, o que o fez receber grande destaque nas últimas semanas. Para melhor entender o que levou FHC ao movimento pró legalização da maconha, leia a entrevista que segue abaixo:
 Entrevistador: O que levou o senhor aderir a uma campanha tão anti-conservadora?
FHC: Sendo um grande defensor da democracia , a qual tem por sentido etmológico : poder do povo, acredito que as leis de uma nação devem acompanhar a evolução do povo e não seguir liberalismo ou conservadorismo do então governante.E essa evolução popular é inerente à liberdade  e dignidade , as quais não estão inseridas nas políticas atuais que condenam o uso da maconha sem ao menos ter uma pertinente consitituição que anule a corrupção policial e imparcialidade judicial diante aos fatos.
Entrevistador: Já que importamos essa política dos EUA, e esses defendem a legalização desde 1971, por que o senhor não defendeu a tese em seu mandato?
FHC: Como todo presidente, encontrei  limitações sociais- também não valia a pena- e confesso que se fosse presidente hoje, não sei se faria acontecer, devido à necessidade de adesão do congresso .
Entrevistador: Quais  países  o senhor seguiu como exemplo?
FHC: Grandes nações, tais como, Itália, Argentina,Portugal  e Estados Unidos , os quais descriminalizaram o porte de drogas e construiram alternativas à prisão de usuários, aaalcançando uma maior liberdade ao cidadão.
( Entrevista produzida através de discurso de Fernando Henrique Cardoso,   Lucas HRS)

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Hum...

Queria tanto ter uma casa na árvore, às vezes queria ser um pássaro. Gosto de estar fora do chão, gosto de sobrevoar e voar sobre o real, ficar dentro do imaginário, estar longe da plano da realidade, mas se a realidade sobrevoasse junto a mim, ai sim seria, realmente feliz, se tudo que está longe do solo viesse a se tornar fruto rígido do chão deixaria de voar e iniciaria o pouso........ um pouso curto, voltaria logo ao ar, pois voar é às vezes poder sentir aquela enorme sensação de felicidade pra ser verdade... aquela emoção que te tira do real e monótono, que apoia seus pés para um voo doce......

domingo, 3 de julho de 2011

Terra medida a cumprimento


                    Bom dia?  Sem custo
                 Boa tarde? De monte
                 Boa Noite? Pra quê? Se hei de ver o sol raiar com você!

 O pão, o leite e a manteiga, em uma só mão, liberando a direita pra cumprimentar o Zé da feira, que com sorriso estampado vem lá da rua do coqueiro de sombra ,  umas duas abaixo    da minha, trazendo no enlaçar ds braços sua dama, a Teresa, sim , a mesma que ajuda o padre Bento da capelinha das cruzes.  Seu Zé logo chega à mercearia, faz seu pedido,o mesmo que o meu, só aumentando um litro de leite, e como de costume, equilibra sua compra em um  dos braços, assim, facilitando o cumprimento. Cumprimento esse, que atrai os olhos de estrangeiros,uma vez que, é exaltado e efusivo, um abraço de grande amigo com um sorriso medido sem comprimento, expulsa rancores passados, inicia o dia como se o ultimo fosse.  Bom dia, senhor!

 Saindo do estabelecimento ainda como um equilibrista , deparo me com o ônibus da escola, que fica a dez quadras de meu sitiozinho, aceno a mão às 3 dúzias de criança e recebo em troca o sorriso de todas elas, e logo aviso a todas  da festa que à noite ocorrerá no sitio de seu Joaquim.
Convite aceito e reiterado,  as crianças hão de vir. Já aproveitei  para passar na vendinha das hortas e comprar da vagem mais saborosa da região, virei a esquina pra pegar uns doces pra criançada. Voltei, pra minha casa, temendo a um grito de volver, pois como já disse, sou da terra do cumprimento e não posso negá-lo mesmo estando com as mãos cheias de produtos das vendas.

 Almoço, sono, cama, não! Não!  Sem cama.  Molho o rosto para acordar e despachar o cansaço.Hoje há muito trabalho a ser feito. Volto a molhá-lo. Pego as ferramentas e rumo ao sitio distante de seu Joaquim. Levo os doces da criançada também. Boa Tarde ao padre Bento, rendeu--me uma carona até a festa. Chegando lá, o mutirão de amigos do bairro erguia a barraca de pesca, já fui armando a dos doces. O padre Cícero do bairro das pitangueiras inicio uma conversa com o Bento, e só veio a terminar quando o céu ameaçou chover e tivemos que agilizar. Ameaçou mas não choveu , agradeço a Deus. Cumprimentei todas as religiosas da barraca do milho e aos jovens da barraca das maças adocicadas. Estava quase terminando a barraca, quando chegou minha senhora com o bolo de fubá que atraio a atenção olfativa de todo sitio.  Bom final de tarde minha mulher!

 É Noite
A criançada chega, é riso pra todo lado, riso que faz a alegria de todos . As barracas muitíssimo  disputadas, doce em montes. As freiras cantarolavam  hinos da igreja, às vezes atropelavam umas as outras, mas o coro era belo. Os dois padres prosseguiam no papo,enquanto ao ritmo das palmas minha  esposa dançava com meu cunhado. Era uma grande festa. É ! uma grande festa.    Distancie-me um pouco pra respirar.
Parei para pensar na vida, e percebi que vivia em uma terra na qual o sentimento regia os seres humanos, uma terra sem muita fineza sem burocracia, uma terra sem comprimento... ( continuação....)

Stop dos concretos

   Se a rodada fosse coma letra C o garoto diria carrinho, já a menina, carinho. Se fosse com o N, o menino colocaria navio, a menina, natureza.   Natureza! Que beleza, pena que mal consigo desenhá-la, pois como a professora disse, trata-se do tal substantivo abstrato, aquele que não é o de Deus pois causa confusão na ABL e nem é pedra , pois essa é concreta... mas se tivesse uma pedra no meio do caminho, valeria repensar pois demos licença da poesia ao poeta....
   Dessa vez o menino levou a partida , porém como de natureza a menina não se deu por vencida, acelerou suas perninhas curtas, indo ao encontro do grande livro da capa alaranjada . Correu à procura  da tão esverdeada natureza. Retorceu o nariz, e leu: conjunto de seres do universo, conjunto de elementos naturais, índole e caráter. Pegou a navalha que estava umas linhas abaixo e cortou o que não lhe era conveniente no significado. Nefasto, necrose, nefrite! Fechou, rapidamente, o dicionário com medo das horripilantes palavras do ene.
    Marquinhos Marquinhos !!  Acabei de observar que natureza tem a ver com índole  algo  que meu pai disse um dia desses, salientando a importância de tê-la , e se a temos é concreta. Portanto, ganhei a partida, Marcos Henrique.
  O menino orgulhoso como de natureza, correu às páginas do i ... indivíduo, indócil, índole, isso mesmo, índole: conjunto de características do indivíduo. Pois é  senhorita Luisa,  a senhora já desenhou  uma índole?   Ahh, não desenhei pois não sei a cor, mas a tenho, e também tenho  bonecas, roupas e elas são concretas... É Luisa, mas você tem felicidade  também mas não sabe nem qual cor usar e nem se usa régua ou não....   Ah, Marquinho vamos pular essa, você é muito enjoadinho.
   Agora vai.. S....      Sapo.... Saudável... Ahh, Luisa não me venha, novamente,  com essas coisas difíceis, poxa vida! custa falar sofá, serpente, sarampo...  Sarampo, Marquinhos?  Hahahaha só você sabe desenhar um sarampo, seu bobo. Marcos correu pra página do S  e cruzando palavras, penetrando por meio das silabas, e fugindo das saúvas da sauna e da saudade chegou ao sarampo. Tiveram  mais uma vez  que trocar de letra.... Aah vamos mudar de brincadeira, você leva isso muito a sério, Luisa. Era pra ser só uma brincadeira......